sábado, 8 de março de 2014

Município de Jaru mais uma vez é condenado pela Justiça em verbas trabalhistas

Município de Jaru em sua defesa relatou que reconhecia a dívida mas alegou FALTA DE RECURSO FINANCEIRO para honrar a dívida que na época totalizava R$ 6.543,89


A ação foi distribuída em 14 de Janeiro de 2014, pela Requerente Angelica S. O. uma vez que manteve contrato comissionado com o Município de Jaru pelo período de: 06/01/2011 a 17/12/2012, pleiteou o recebimento referente as seguintes verbas trabalhistas:

Saldo de salário, férias proporcionais, 13 salario proporcional, 1/3 férias. Cobrando o valor atualizado de R$ 7.425,28 (sete mil quatrocentos e vinte e cinco reais e vinte e oito centavos), pertinentes as verbas
mencionadas acima, que na época totalizava R$ 6.543,89 (seis mil quinhentos e quarenta e três reais e oitenta e nove centavos).

A requerente, então, cabia o ônus de provar o fato constitutivo de seu direito, ou seja, comprovar que seu contrato para ocupar cargo comissionado com o Município de Jaru, o que foi devidamente atendido por meio do decreto acostado nos autos (fls.09). 

A demandante, ainda, apresentou ao Juízo as suas fichas financeiras dos anos de 2011 e 2012, onde se verifica que as verbas rescisórias pleiteadas não foram pagas na sua totalidade. 

O Município de Jaru, em sua defesa, reconhece o valor principal de R$ 6.543,89 (seis mil quinhentos e quarenta e três reis e oitenta e nove centavos), conforme termos de rescisão de contrato de trabalho acostados na peça inicial, que alegou falta de recurso financeiro para honrar o pagamento, o que torna incontroverso o pedido autoral nesse ponto.

A questão dos autos gira somente em torno da correção monetária e dos juros que a parte autora entende ser devido em razão da inadimplência do requerido, que não quitou a verba rescisória na data oportuna (17/12/2012).

Embora o Município de Jaru na sua peça de defesa tenha reconhecido expressamente o valor principal da dívida, o requerido indiretamente confessa ser devidos a correção monetária e juros legais decorrentes de sua inadimplência, que são devidos por força de lei.

No presente caso, a autora apresentou o memorial de cálculo do débito atualizado, de acordo as disposições legais da Lei 9.494/97 e 11.960/09, aplicando corretamente os juros de 6% ao ano e a correção monetária.

DA PROCEDÊNCIA

"Ante o exposto, DECLARO PROCEDENTE o pedido inicial formulado por Angelica S. O., nos termos do art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, para condenar o Município de Jaru/RO, a pagar a parte autora a quantia R$ 7.425,28 (sete mil quatrocentos e vinte e cinco reais e vinte e oito centavos), que se refere as verbas rescisórias constante no termo de rescisão de contrato de trabalho do período de 06/01/2011 a 17/12/2012, conforme fundamentação supra. Incabível a condenação em custas e honorários nesta instância (art. 55, da Lei n. 9.099/95). Eventual pedido de cumprimento de sentença deverá ser realizado nos próprios autos.P.R.I. Cumpra-se."

Jaru - RO - Sexta-Feira, 28 de fevereiro de 2014. Flávio Henrique de Melo - Juiz de Direito

Fonte:  Jaru em Destaque
Com Informações TJ-RO
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